About
linhas de fuga é um projeto do Agrupamento de Escolas de Canelas, que se inscreve na área da Educação Artística e que pretende trabalhar as aprendizagens não normalizadas e invisíveis no espaço escolar. Procura agir e refletir sobre a educação através de ações colaborativas com instituições educativas e de divulgação da arte e da cultura, assim como com outros colaboradores, como artistas, educadoras(es) e/ou investigadoras(es) e comunidade em geral.
Our Story
Este projeto nasce de um trabalho colaborativo entre instituições educativas, de divulgação da arte e da cultura, e de artistas e educadores, no âmbito do projeto que o antecede: “Entre Espaços Educativos e Artísticos”, em implementação no Agrupamento de Escolas de Canelas entre 2011 e 2017, na área da Educação Artística. O projeto teve como parceiros a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), o Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS), a Fundação de Serralves, a Casa da Imagem e diversos artistas e educadores como a ilustradora Elsa Fernandes ou o escultor Paulo Neves.
O projeto pretende criar espaços colaborativos, não só entre os vários níveis de ensino, desde a Educação Pré-Escolar ao Ensino Secundário, como também com outros agrupamentos, escolas e instituições académicas. O trabalho propõe desenvolver-se, sempre que possível, a partir de residências artísticas e/ou de investigação, não só com os alunos, estudantes do ensino superior, professores, artistas, educadores, investigadores, como também com outros agentes fundamentais envolvidos no processo educativo, como a família.
A equipa responsável pela sua dinamização é constituída por todos os docentes dos grupos 240 (EVT) e 600 (EV) e por uma docente do grupo 110 (1º Ciclo) do Agrupamento.
O linhas de fuga integra, neste contexto, um território de ação na área da investigação em Educação Artística, inscrito no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS/FBAUP) em colaboração com o Centro de Investigação e Investigação Educativas (CIIE/FPCEUP). Este projeto pretende explorar cruzamentos entre territórios educativos, culturais e artísticos, de forma a desenvolver ações que se distanciem de um discurso de exclusão das aprendizagens não normativas e invisíveis.
objetivos
Desenvolver e valorizar aprendizagens que geralmente são ignoradas pelo sistema de ensino;
.
Contribuir para uma construção de identidade do Agrupamento participativa/colaborativa e não discriminatória, que procure explorar uma dinâmica transversal na partilha das aprendizagens;
.
Possibilitar a existência de espaços de experimentação colaborativa e comunitária na escola, com a criação de galerias/oficinas de caráter permanente (a funcionar no Bloco A), assim como com a utilização de outros espaços disponíveis, ocupados de forma itinerante, dentro e/ou fora da escola, que se lhe associem e onde se possam organizar diferentes atividades e exposições coletivas, em processo, entre diversos contextos educativos, artísticos e culturais, de uma forma regular;
.
Integrar a arte e a prática artística, com artistas, no quotidiano, possibilitando o acesso da comunidade educativa a códigos culturais que, pela sua inacessibilidade, ajudam a perpetuar e aprofundar o distanciamento social;
.
Potenciar uma relação mais consciente, crítica e reflexiva da comunidade educativa, nas relações entre escola e museu/instituições culturais e promotoras da arte e do património, ou outras que se revelem pertinentes no contexto de cada projeto;
.
Trabalhar o património local de forma a valorizar, preservar e divulgar os saberes da(s) comunidade(s);
.
Valorizar e explorar abordagens ecológicas e sustentáveis orientadas para uma utilização responsável dos espaços e materiais;
.
Relacionar a arte, a cultura e o património com a atualidade e a contemporaneidade;
.
Explorar novas práticas de aprendizagem entre alunos(as), professores(as), artistas, educadores(as) e/ou outros, no contexto educativo escolar, nomeadamente Encarregados de Educação e famílias, através da colaboração ativa nos trabalhos dos(as) seus/suas educandos(as);
.
Envolver o(a) aluno(a), o(a) professor(a) e outros agentes educativos, como a família, enquanto sujeitos ativos na sua própria aprendizagem e formação;
.
Desenvolver projetos com antigos(as) alunos(as), EE/famílias, professores(as) e/ou outros membros que tenham pertencido à comunidade escolar do Agrupamento;
.
Procurar explorar formas de aprendizagem que ajudem a refletir e agir relativamente à normalização do tempo e do espaço escolares.
equipa
Lígia Lima, Coordenadora . Educação Visual e Tecnológica (grupo 240)
Alice Loureiro . Educação Visual (grupo 600)
Armanda Oliveira . Educação Visual (grupo 600)
António Agostinho . Educação Visual e Tecnológica (grupo 240)
Carla Duarte . Educação Visual e Tecnológica (grupo 240)
Carla Moreira . 1º Ciclo (grupo 110)
Herculano Vieira . Educação Visual (grupo 600)
Lígia Vaz . Educação Visual (grupo 600)
Rosário Sá . Educação Visual e Tecnológica (grupo 240)
contactos
Agrupamento de Escolas de Canelas
R. Delfim Lima, 4410 Vila Nova de Gaia, Portugal